quinta-feira, 23 de junho de 2011

A critica


Desde Madrugada dos MortosZack Snyder nunca escondeu seu apreço por sequências de ação inusitadas, demonstrando uma linguagem visual que rapidamente o destacou entre os diretores de blockbusters em atividade. Seu passe foi comprado pela Warner Bros., que o colocou no topo da lista de cineastas para quem entregar filmes enraizados em obras conhecidas da cultura pop, como 300Watchmen e o vindouro Superman - O Homem de Aço. Agora, em Sucker Punch - Mundo Surreal(Sucker Punch, 2011), Snyder busca algo além das adaptações, procurando sua voz não apenas visual, mas narrativa. Trata-se, afinal, de seu primeiro longa criado a partir de um conceito próprio.
No filme, depois de um acidente causado por uma situação desesperada, Babydoll (Emily Browning) é confinada em um hospício por seu padrasto. Faltando cinco dias para a chegada do médico que vai lobotomizá-la (Jon Hamm), Babydoll encontra em sua imaginação uma maneira de se proteger. É nesse mundo de fantasia que, com a ajuda de suas amigas Rocket (Jena Malone), Blondie (Vanessa Hudgens), Sweet Pea (Abbie Cornish) e Amber (Jamie Chung), Babydoll terá que executar um plano desesperado, sua única chance de salvação.
Dividida em segmentos bem distintos visualmente - hospício, bordel, mundo de fantasia, Primeira Guerra Mundial steampunk, Japão feudal mangá e futuro distante - o filme lembra uma antologia de curtas, a la Heavy Metal, ligada por uma linha narrativa central e ótimas sacadas de iconografia (relacionar imagens dos universos criados é parte da diversão). A ideia é libertadora em termos de ação: Snyder pôde deixar sua própria imaginação viajar por todas as suas referências como consumidor voraz de cultura pop. Há clichês de todos os gêneros citados, apresentados por um sábio cheio de mensagens (Scott Glenn). É no exagero e na repetição que Snyder esconde o óbvio para criar algo novo e empolgante.
Isoladas, tais cenas são arrasadoras para quem aprecia os gêneros citados. Há dragões, samurais com metralhadoras, zumbis criados por máquinas, exoesqueletos de ataque, lutas de espadas e orcs... como se a coleção de Metal Hurlant do cineasta tivesse sido batida no liquidificador e devolvida em película. Os efeitos especiais e a direção de fotografia de Larry Fong(veterano colaborador de Snyder) buscam novidades em cada segmento, alimentando ainda mais essa ideia de videoclipes visualmente isolados. O que os une é mesmo a missão, desenvolvida - um nível abaixo - na imaginação de Babydoll, e a caprichadíssima música, outra das grandes surpresas de Sucker Punch - Mundo Surreal.
A trilha aproveita a ideia de um bordel, estilo cabaré, onde grande parte da história se passa e é desenvolvida, para relacionar números musicais com as missões das protagonistas. A música que embala a dança amplifica também a emoção das batalhas - e quase todas, em mais uma prova da busca de Snyder por novidades, são versões de hits conhecidos, como "Sweet Dreams (Are Made of This)", "Where is My Mind", "I Want it All", "Search and Destroy" e "Tomorrow Never Knows". Insatisfeito em extrair de seu elenco cenas de dança e ação, Snyder também coloca Browning, Gugino e Oscar Isaac (que vive o diretor do bordel e enfermeiro-chefe) pra cantar em algumas dessas faixas.
Ao final, porém, Sucker Punch - Mundo Surreal desenvolve uma nova pretensão - a de parecer mais inteligente do que é. A última cena de ação - ainda que a mais elaborada -, começa a ficar cansativa e a ideia central do roteiro não sustenta sozinha o terceiro ato. Daí a necessidade de Snyder em colocar uma reviravolta das mais dispensáveis, invertendo o foco da narrativa e adicionando ao bolo uma lição de moral um tanto vergonhosa.
Ao buscar uma razão “filosófica” e bastante óbvia como justificativa para o que realizou, o cineasta enfraquece justamente seu argumento inicial, o de criar o filme de ação e fantasia definitivo. Se tivesse ficado satisfeito como o amálgama rock 'n' roll de referências que é, Sucker Punch - Mundo Surreal seria perfeito.

Lançamento

O filme sucker punch mundo surreal irá ser lançado dia 19 de julho de 2011
eba (:

quarta-feira, 15 de junho de 2011

AS armas

No filme sucker punch deu pra notar bem que as lutas não eram com o punho mais sim com armas de fogo e armas do de samurais e armas do tempo medieval intão vou falar sobre essas armas!!!


        Baby Doll:tem uma arma de fogo e uma espada da china (samurai) essas armas aparecem em todas as partes do filme.


     Sweet Pea:tem uma espada do tempo medieval.


   Amber: só rmas de fogo. 


  Rocket : uma super espada e armas de fogo.

A letra

SWEET DREAMS:Sweet dreams are made of this
Who am I to disagree?
I travel the world
And the seven seas
Everybody’s looking for something.
Some of them want to use you
Some of them want to get used by you
Some of them want to abuse you
Some of them want to be abused.
Sweet dreams are made of this
Who am I to disagree?
I travel the world
And the seven seas
Everybody’s looking for something.
Some of them want to use you
Some of them want to get used by you
Some of them want to abuse you
Some of them want to be abused.
Sweet dreams are made of this
Who am I to disagree?
Some of them want to use you
Some of them want to get used by you
Some of them want to abuse you
Some of them want to be abused.
TRADUÇÃO:Doces sonhos são feitos disso,
Quem sou eu para discordar?
Eu viajo o mundo
e os sete mares,
Todo mundo está procurando alguma coisa…
Alguns deles querem te usar,
Alguns deles querem ser usados por você.
Alguns deles querem abusar de você,
Alguns deles querem ser abusados…
Doces sonhos são feitos disso,
Quem sou eu para discordar?
Eu viajo o mundo
e os sete mares,
Todo mundo está procurando alguma coisa…
Alguns deles querem te usar,
Alguns deles querem ser usados por você.
Alguns deles querem abusar de você,
Alguns deles querem ser abusados…
Doces sonhos são feitos disso,
Quem sou eu para discordar?
Alguns deles querem te usar,
Alguns deles querem ser usados por você.
Alguns deles querem abusar de você,
Alguns deles querem ser abusados…

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Trilha Sonora de Sucker Punch

                                     
                                      

 A trilha sonora do filme Sucker Punch, de Zack Snyder, é nada menos do que extraordinária. Conferi o longa ontem na cabine de imprensa que rolou em Porto Alegre e meu queixo caiu já nas primeiras cenas. Parte das músicas escolhidas giram em torno de temas como os sonhos e a mente humana.
A primeira música, que rola durante a sequência inicial do filme, é uma versão doce de Sweet Dreams (Are Made Of This), do Eurythmics, interpretada por Emily Browning, a atriz que interpreta Baby Doll. Ficou linda e extremamente simbólica. É como um resumo sonoro da obra de Snyder no começo da película.
Depois, Where Is My Mind?, de Black Francis, do essencial álbum Surfer Rosa, do Pixies, reforça a confusão mental e o desespero da protagonista após a morte da mãe e a descoberta de que seu padrasto quer ficar com a herança da família.
                                        
                                                      Completam as cenas de abertura do filme o hino Asleep, dos Smiths Johnny Marr eMorrissey, e Army of Me, de Björk. Já a clássica White Rabbit, de Grace Slick, famosa na versão de Jefferson Airplane, ilustra uma batalha apocalíptica em uma Paris destruída durante a I Guerra Mundial na voz de Emiliana Torrini.
Também foi surpreendente a inclusão do mash-up I Want It All/We Will Rock You, deQueen/Brian May assinado por Marius De Vries e Tyler Bates, os responsáveis pela trilha do filme. A faixa tem inserções do rapper Armageddon.
Completam a trilha Search And Destroy, de Iggy Pop e James WilliamsonLove Is The Drug, de Bryan Ferry e Andrew Mackay (interpretada pelos atores Oscar Isaac, o Blue, e Carla Gugino, a Dra. Vera Gorski) e Requiem In D Minor, de Mozart.
                                       
                             Sobre o filme? Um pouco confuso no início, mas bem alinhavado ao final. Um grande longa de ação sobre sanidade mental e mundos surreais (tão diversos quanto um Japão feudal, uma Paris sitiada, um castelo medieval e uma base espacial em alguma lua de Saturno), lotado de imagens absurdamente bem acabadas, de altíssima tecnologia, com cenas de lutas em slow motion no melhor estilo 300 e Watchmen (também assinados por Snyder) e com alto grau sensual. Entretenimento classe A não baseado em games, mas que pode ser melhor entendido por quem transita nesta mídia.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Saber

Mulheres de Armas!

Em poucos anos Zack Snyder é já uma referência, o seu estilo por detrás das câmaras é já característico, sendo um apologista do slow motions e dos maneirismos visuais que manipulam a própria imagem. Mas mais que um simples autor de imagem e estilos, Snyder já provou ser capaz de aprofundar os seus filmes, temos o exemplo do remake de Dawn of the Dead (2004), onde Snyder entrega de bandeja o mundo de Romero às grandes produções, e não se saiu mal, pelo contrario, e o “infilmavel” Watchmen (2009), dois casos que garantiram o sucesso entre o público e a critica, e que o elevaram para algo mais do que um simples “moço de recados” dos grandes estúdios e audiências. Após ter passado por inúmeros géneros do cinema, desde a animação (Legend of the Guardians), os remakes e adaptações de BD (300), Snyder aventura-se em terreno mais fértil, por fim uma fita originada pela sua própria ideia, construído desde raiz. Em inúmeras entrevistas, o realizador sempre aclamou a sua obra como “Alice no País das Maravilhas com metralhadoras” dando desde o princípio a ideia de ser uma versão neo-fantástica e estilista do clássico de Lewis Carroll, porém aquele apenas argumentava que por momentos encontrou-se na pele do autor literário e fez uso possível da sua imaginação e quebrou as fronteiras da limitação das mesmas para nos descrever este mundo surreal e por vezes fantasioso e onírico.


Pois bem, á nossa disposição temos Nazis, robôs assassinos, dragões, samurais eteens em trajes menores munidas de potentes arsenais e sabres afiados. Todas estas referências á cultura pop (passado pelo mundo dos videojogos e até mesmo da manga japonesa) definem o pano de fundo de uma simples história contada numa instituição mental, onde tudo é apenas uma ilusão á realidade criada pela nossa protagonista, apenas apelidada de Baby Doll (Emily Browning), que tenta acima de tudo fugir do cativeiro.


Sucker Punch – Mundo Surreal é apenas provavelmente e somente um dos melhores filmes a nível visual dos últimos anos, um conjunto de acção em melhor estilo de fazer inveja aos melhores videojogos do mercado (normalmente é sempre o contrario). Aqui Zack Snyder é um pássaro livre de criar, inventar e exagerar, a sua oportunidade que tal como peixe dentro de agua em esboçar a sua imaginação para a grande tela. Mas existe algo errado nisto tudo, não por sentir o exagero da acção e uso quase abusivo dos efeitos visuais em prol do espectáculo, nada disso, o que de prejudicial encontramos nesta fita é a sua completa falta de emoção, a certa altura o espectador perde o fio á historia e boceja mesmo em frente da acção energética, porque simplesmente não se liga ao vazio, nem mesmo Sucker Punchse esforça em sintonizar com o publico.


Não que lhe falte argumento para avançar como aconteceu com a segunda entrega de Michael Bay em Transformers, não, a historia tem pano para mangas, mas nada se livra do vácuo da sua plasticidade. Emily Browning pode muito bem encenar a sua versão de “le miserable”, mas não sentimos compaixão pela sua tragédia. Depois existe um derradeiro desequilíbrio no elenco feminino principal, sendo Abbie Cornish e Jena Melone as melhores prestações da fita, e também as mais desenvolvidas personagens da historia, ao lado da obviamente experiente e sensualCarla Gugino. Emily Browning se esforça, mas é uma simples cara bonita e quanto a Vanessa Hudgens que veio directamente da irritante trilogia High School Musical,é um erro de casting como um personagem inútil. Também não podemos esquecer o lado masculino e em minoria da fita, com principal destaque para Scott Glenn e o talentoso Oscar Isaac.


Provavelmente e tendo em conta o potencial de Sucker Punch, este será considerado um culto a seguir daqui a uns anos e se tudo correr bem num modelo para o futuro do cinema pipoca juvenil, por enquanto é um pátio de diversões para um realizador se expressar e libertar em um par de horas a criança que se encontra dentro dele. Todavia é um filme plástico, vazio, um verdadeiro desperdício! E tendo perspectiva do nosso ano, lá se foi o blockbuster mais original do mesmo.



Real.: Zack Snyder / Int.: Emily Browning, Abbie Cornish, Jena Malone, Jamie Chung, Vanessa Hudgens, Oscar Isaac, Scott Glenn, Carla Gugino, Jon Hamm


Sinopse

Em sucker punch mundo surreal a protagonista é Baby doll interpretada por emily browning ela perde todos os entes queridos então acidentalmente ela mata a irmã tentando matar o padrasto então é botada em um ospicio para fazer 5 dias de lobotomia então lá ela vive uma aventura para conseguir sair de la !!!

Novidade

Um dia vagando pelo Facebook descobri que o filme Sucker Punch ia sair em dvd original di 19 de julho
estou vibrando de alegria por que eu não pudi ir no cinema assistir mas agora vou poder assistir em dvd original
tomara que apareça as cenas cortadas eu vo comprar mesmo que seja muito muito caro !!!
(-:
ESPERANDO !!!!

                                        Então vou falar um pouco mais